A taça ficou mais uma vez – E-engenharíadas

Mais um ano se passando e você poderia pensar que a Poli não participou de nenhum campeonato neste ano devido à pandemia. Mas os nossos guerreiros da Poli Plague (equipe de e-sports) e da equipe de xadrez não pararam e nos representaram nos campeonatos universitários que aconteceram de forma totalmente virtual. Dentre estes, o principal foi o E-Engenharíadas, em que nossa equipe não enfrentou problemas ao se consagrar campeã geral sem qualquer contestação, sendo campeão também nas modalidades de League of Legends, Valorant e CS GO.
No League of Legends, a Plague foi superior em todos os jogos que antecederam a final. Já na etapa derradeira, a Poli perdeu um jogo da MD3 (melhor de 3 jogos) contra a UFABC, fato que não atrapalhou a equipe azul e amarela de chegar ao título com um desempenho consistente do suporte The Hook e do ADC Darkzin. Vale também ressaltar que o time inteiro jogou com qualidade com os integrantes Shiro, Nacho e Shinomiya, consagrando a Plague superior em praticamente toda a final.
Já no Valorant, a Poli foi com certeza o time mais interessante de se assistir, sendo dominante em mapas em que possuía clara desvantagem ao começar atacando. Como exemplo, temos o mapa Split contra o CAASO, onde a Poli venceu com um placar avassalador de 13×4; ao ser questionado sobre essa superioridade mesmo estando em desvantagem, o jogador louizin comentou: “Eles erraram, Split é o nosso melhor mapa […]”. O único susto que nossos campeões tomaram foi na final MD3 contra a Mauá. Durante o segundo jogo da disputa, após termos vencido o primeiro jogo por 13×7, acabamos tomando um 14×12 que, por uma infeliz coincidência do destino, teve como destaque da partida o jogador Guerreiro da equipe adversária com um K/D/A (contagem de abates, mortes e assistências) de 28/17/6, mesmo com os jogadores Rype e LFiori da Poli alcançando K/D/A de 23/20/5 e 22/17/11 respectivamente. Porém, o último jogo da final ainda tinha muita história para acontecer, a Plague foi superior com um placar apertado de 14×12, com atuações excelentes de m0on, jogando de Jett, e louizin, jogando de Omen, com 25/18/2 e 24/16/5 respectivamente. Durante a última partida da MD3, ainda aconteceram 3 clutchs (momento da partida que resta apenas um jogador contra o resto da equipe adversária) de louizin sendo um deles no Over Time. Vale ainda ressaltar a atuação de jacktubr e TheKing657 que impressionaram com um excelente trabalho em equipe e desempenho impressionante.
A equipe se mostrou bastante consistente também no CS GO (Counter-Strike: Global Offensive), por mais que tenha nos dado um pequeno susto logo no início, perdendo para o time da Engenharia Santos. Com essa derrota, a Poli foi para a chave lower, uma espécie de repescagem do torneio. Após esse pequeno tropeço, a Plague fez questão de não perder mais nenhum jogo, tendo sua revanche contra Santos na final da lower, se classificando então para a final do campeonato contra a LEU. Neste jogo, em mais uma MD3, nossos jogadores não desanimaram e venceram pelo placar de 2×1. O jogador m0on comentou sobre a sua participação no campeonato: “Foi uma experiência muito boa, mesmo a gente tendo perdido o primeiro jogo e caído para a lower conseguimos dar a volta por cima. Este foi meu primeiro título pela Plague e posso dizer que foi uma sensação única, sinto que cada esforço foi recompensado”.
No Xadrez, a Poli encerrou sua participação com a terceira posição na classificação geral, com um desempenho excepcional de Thiago Lopes Oliveira, que ficou no top 10 de melhores jogadores da competição com uma nota total de 9.0, sendo que a maior nota alcançada na competição foi 10.5. Também vale ressaltar o desempenho dos jogadores David Lupovici, Franz Masatoshi e Daniel Lupovici que ficaram no top 15 da competição, com notas 8.5, 8.0 e 8.0 respectivamente, em um rankeamento que contava com a presença de 48 jogadores. A Equipe de Xadrez da Escola Politécnica ficou atrás apenas das faculdades Caaso e UFABC, sendo estas as únicas duas equipes dentro das onze participantes que conseguiram derrubá-los em um sistema que consistia em duelos de 4 partidas entre as faculdades.
Mais uma vez, a Poli demonstrou porque é a maior vencedora do Engenharíadas. Mesmo em um ano tão atípico, nossos atletas se apresentaram com disposição para representar a escola de nossas vidas, e a estes fica nosso agradecimento por terem participado e vencido. Novamente, a Taça fica!
Vitor Valadares,
Engenharia Mecânica, 1º Ano

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