Quando a pandemia acabar

Estar num turbilhão de coisas a serem resolvidas, e-mails a serem enviados e mensagens a serem respondidas cansa e não dá pra negar. É sensação de impotência tremenda. Mas felizmente a sensação tem diminuído não de recorrência, eu diria, mas sim de intensidade.

Nos últimos meses, com a tão comentada situação pandêmica, minhas amizades se ressignificaram absurdamente e eu vi nisso novas formas de amor. É um agradecer sincero por estar aprendendo que amizades virtuais tem seu valor e que com elas podemos ir longe. E muito longe.

Esse texto pode parecer um desabafo(e talvez seja), mas também é mensagem de esperança pelo o que têm acontecido na minha vida. São calls no meet que se transformaram em momentos de risada, entrega de ifood surpresa que viraram manifestação de carinho e preocupação. Ligações por vídeo que se transformarão em abraços apertados nos primeiros (re)encontros presenciais.

Foi de atribuir significados reconhecendo a situação atual que minha vida tem deixado de ser uma eterna sequência de falas com “Quando a pandemia acabar”. Um texto que, no fim, mistura cansaço e esperança. Se esse sentimento se mostra excluindo sua própria essencial, paciência. Quando a pandemia acabar eu penso em como lidar.

Beatriz Bicudo,
Presidente do Grêmio Politécnico,
Engenharia Elétrica, 3º ano.

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