(2 créditos-aula e 1 crédito-trabalho)
Por Carolina Mendes Esposito (Engenharia Civil)
Cursei essa matéria no meu segundo semestre. Pelo menos em 2020, era oferecida para a turma de Letras, inicialmente sem vagas reservadas para optativas livres. Contudo, como não tem pré-requisitos e o professor é bem tranquilo, consegui me matricular por um requerimento simples explicando minhas motivações para cursá-la.
A primeira aula foi bem interessante e abrangente, dando um contexto geral sobre literatura, história e a cultura portuguesa trazida pela colonização na África. As aulas seguintes eram focadas em Cabo Verde (são quatro matérias dessa, cada uma com foco em um país africano de língua portuguesa), por meio da análise literária de livros como Mornas eram as noites, Flagelados do vento leste e Marginais.
A aprovação dependia apenas da avaliação final, já que a presença não era obrigatória. Essa avaliação era a discussão de uma das sete propostas apresentadas. Fiz um texto de seis páginas sobre o tema Por que a revista Claridade é considerada um marco na Literatura de Cabo Verde? O que a distingue de outras manifestações literárias de Cabo Verde? durante uma semana de provas (ou seja, bem na pressa) e consegui passar tranquilamente.
No geral, achei uma matéria muito divertida e esclarecedora, o que permitiu “fugir” um pouco dos números e cálculos da Poli, sem muito trabalho — já que as aulas eram em um tom de conversa e a avaliação dependia apenas do seu entendimento das aulas, sem cobrar muita pesquisa e estudo por fora.
Nota: 10,0
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