(2 créditos-aula)
Por Aline Costa Machado (Engenharia de Produção)
O objetivo da matéria era estudar os ambientes de negócio — as empresas, o consumidor, os concorrentes etc — e traçar, de maneira geral, os fatores que afetam as empresas. O professor Paulo Roberto Feldmann utilizava contextos históricos, como a crise do petróleo e a época militar do Brasil, para introduzir os assuntos relacionados ao mercado, visando explicar os ambientes de negócio como um todo. Para isso, as discussões da disciplina foram baseadas em relatórios mundiais do World Economic Forum (que avalia a competitividade), do Global Innovation Index (que mede o nível de inovação) e do Doing Business (que determina a facilidade de fazer negócios em um país). Além disso, eram abordados temas que compunham o ambiente externo de negócio e variáveis acerca desse tópico — que influenciam tanto o mercado interno quanto o externo —, como geopolítica, globalização, aquecimento global e a pandemia, inclusive, que foi bastante tratada. Outro tema vastamente abordado na disciplina eram previsões do futuro, análises de mercado e como e por que elas eram feitas. Alguns exemplos são pesquisas de mercado, previsões executivas, painéis de especialistas e, principalmente, o método Delphin. Aliás, em um dos trabalhos, ele disponibilizou temas (como “gig economy”, carros elétricos e energia renovável) e ensinou como traçar cenários para prever situações futuras para algum tipo de mercado.
O método avaliativo da disciplina era muito baseado nos relatórios (de competitividade, de inovação e de análise da facilidade de fazer negócios) e consistiu em trabalhos bem simples sobre eles. Eram apresentações de quinze minutos, em que o professor disponibilizou temas, como os exemplificados, e o aluno tinha que traçar o cenário do jeito que ele ensinou. Além disso, a P1 e a P2 eram provas orais muito tranquilas, em que ele dividiu a sala em grupos de cinco ou seis pessoas e ficou vinte minutos com cada um deles fazendo perguntas. Todos os temas foram explicados em aula, e o aluno deveria levantar a mão e falar o que sabia a respeito de cada um deles.
O professor gostava da participação dos alunos em aula. Ele incentivava dúvidas e comentários e dava ponto extra no final para quem participasse. Além disso, como as turmas eram pequenas, com até trinta pessoas (na minha, eram umas quinze), ele fazia chamada quando notava que poucas pessoas estavam na sala.
Nota: 7,5
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