Entrevista Maria Isabella Ziglio, 1° ano de Engenharia Elétrica – Chapa Fênix

O que é o jornal para a chapa?

Eu diria que o jornal não é só um meio para divulgar informações importantes, ele é um meio de comunicação extremamente importante para os alunos, ele é um meio de criar um sendo critico, além de ter um lado de entretenimento.

O jornal, como eu disse, deveria ser um meio de criar o senso critico, o que eu senti falta nesse ano, com a chapa Revoada. Para exemplificar, naquela grande manifestação contra o governo Bolsonaro, onde o povo levantou a voz contra o governo e a situação, o Grêmio por si só já não tinha postado nada sobre, e jornal também não publicou nada. No caso o jornal soltou um post de entretenimento sobre o filme do Kung Fu Panda, totalmente desconexo com a realidade do país.

Eu acredito que o jornal tem a função de incitar as opiniões dos alunos e ser um local para eles se expressarem, e isso inclui discutir política.

Qual é o seu projeto de jornal para o ano que vem? O que podemos esperar de novidade?
Provavelmente ano que vem vai ser presencial e o jornal vai ser físico, possibilitando também tem o “cafezinho” com o jornal que acontecia no presencial, e nós da Chapa Fênix pretendemos manter isso. Nós iremos dar prioridade para a voz dos alunos, principalmente para as mulheres, como ter um espaço reservado para a experiência das mulheres dentro da Poli. Também achamos importante promover o debate político, já que essa é uma das funções de um jornal, principalmente um com tanta história quanto O Politécnico.
Como você enxerga os outros jornais da Poli e da USP?
São interessantes! Eu acompanho muito “O Condutor”, que é um jornal do CEE. Eu acho muito interessante que eles dão espaço para os alunos postarem textos, como poemas e experiências, o que eu acho bem importante, além de ser um jornal bem politizado.
Qual a função de um jornal em uma escola de engenharia?
A função do jornal deveria ser de auxiliar na divulgação cientifica e dar mérito para os cientistas. Enfim, difere de uma revista acadêmica, ele deveria ter pautas diversificadas, com ênfase em entretenimento, debates, pesquisas, dados e informações, além de discutir politicamente e socialmente a engenharia.
Por que você quer ser diretora do jornal ano que vem?
Eu diria que a minha motivação é porque eu sempre gostei muito de comunicação, tanto que sou diretora de comunicação e também faço parte da CCO. Eu sempre gostei muito de escrever principalmente, além de estar por dentro das situações atuais e relevantes do mundo. Gosto de divulgar acontecimentos importantes, enfim, acho muito legal criar opinião.
Por que você se identificou com a sua chapa?
Eu me identifico com a chapa Fênix por nossos ideais serem parecidos, ela tem pilares importantes fundamentais para mim. Por exemplo, na atuação acadêmica e de permanência, dois pontos extremamente importantes, ainda mais para o ano que vem e tendo em vista o novo perfil dos alunos, onde atualmente contamos com 50% de ingressantes cotistas, inclusive eu sou cotista.
Eu acho que é a chapa Fênix é um ambiente acolhedor para mim, eu gosto muito das propostas de mudanças estruturais, diferentes de projetos paliativos. Eu sempre tive essa vontade de fazer a mudança no local que estou, principalmente na Poli, um local extremamente elitizado.
Gosto de sentir que estou ali para fazer a diferença, por isso acabei me sentido parte da chapa e gostei muito de construir ela em conjunto com os outros diretores.
 
Teremos cafezada ano que vem?
Eu acredito que sim, provavelmente. Eu gostaria muito.
Roberto Ortega,
Engenharia Civil, 4º ano.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*