Eu diria que o jornal não é só um meio para divulgar informações importantes, ele é um meio de comunicação extremamente importante para os alunos, ele é um meio de criar um sendo critico, além de ter um lado de entretenimento.
O jornal, como eu disse, deveria ser um meio de criar o senso critico, o que eu senti falta nesse ano, com a chapa Revoada. Para exemplificar, naquela grande manifestação contra o governo Bolsonaro, onde o povo levantou a voz contra o governo e a situação, o Grêmio por si só já não tinha postado nada sobre, e jornal também não publicou nada. No caso o jornal soltou um post de entretenimento sobre o filme do Kung Fu Panda, totalmente desconexo com a realidade do país.
Eu acredito que o jornal tem a função de incitar as opiniões dos alunos e ser um local para eles se expressarem, e isso inclui discutir política.
Qual é o seu projeto de jornal para o ano que vem? O que podemos esperar de novidade?
Provavelmente ano que vem vai ser presencial e o jornal vai ser físico, possibilitando também tem o “cafezinho” com o jornal que acontecia no presencial, e nós da Chapa Fênix pretendemos manter isso. Nós iremos dar prioridade para a voz dos alunos, principalmente para as mulheres, como ter um espaço reservado para a experiência das mulheres dentro da Poli. Também achamos importante promover o debate político, já que essa é uma das funções de um jornal, principalmente um com tanta história quanto O Politécnico.
Como você enxerga os outros jornais da Poli e da USP?
São interessantes! Eu acompanho muito “O Condutor”, que é um jornal do CEE. Eu acho muito interessante que eles dão espaço para os alunos postarem textos, como poemas e experiências, o que eu acho bem importante, além de ser um jornal bem politizado.
Qual a função de um jornal em uma escola de engenharia?
A função do jornal deveria ser de auxiliar na divulgação cientifica e dar mérito para os cientistas. Enfim, difere de uma revista acadêmica, ele deveria ter pautas diversificadas, com ênfase em entretenimento, debates, pesquisas, dados e informações, além de discutir politicamente e socialmente a engenharia.
Por que você quer ser diretora do jornal ano que vem?
Eu diria que a minha motivação é porque eu sempre gostei muito de comunicação, tanto que sou diretora de comunicação e também faço parte da CCO. Eu sempre gostei muito de escrever principalmente, além de estar por dentro das situações atuais e relevantes do mundo. Gosto de divulgar acontecimentos importantes, enfim, acho muito legal criar opinião.
Por que você se identificou com a sua chapa?
Eu me identifico com a chapa Fênix por nossos ideais serem parecidos, ela tem pilares importantes fundamentais para mim. Por exemplo, na atuação acadêmica e de permanência, dois pontos extremamente importantes, ainda mais para o ano que vem e tendo em vista o novo perfil dos alunos, onde atualmente contamos com 50% de ingressantes cotistas, inclusive eu sou cotista.
Eu acho que é a chapa Fênix é um ambiente acolhedor para mim, eu gosto muito das propostas de mudanças estruturais, diferentes de projetos paliativos. Eu sempre tive essa vontade de fazer a mudança no local que estou, principalmente na Poli, um local extremamente elitizado.
Gosto de sentir que estou ali para fazer a diferença, por isso acabei me sentido parte da chapa e gostei muito de construir ela em conjunto com os outros diretores.
Teremos cafezada ano que vem?
Eu acredito que sim, provavelmente. Eu gostaria muito.
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