OPV – Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
É o primeiro filme do grupo de comédia britânico Monty Python. Lançado no ano de 1975, produzido com um financiamento de apenas 172.350 libras e muita gambiarra, o filme foi um sucesso, ganhando um musical em 2005 chamado Spamalot.
O filme é uma paródia da lenda do rei Arthur (Graham Chapman) e da busca pelo cálice sagrado. Nesta missão, ele será acompanhado pelos cavaleiros da távola redonda como Bedevere, o sábio (Terry Jones), Lancelote, o destemido (John Cleese), Galahad, o puro (Michael Palin) e entre outros. Tudo isso com o humor e a comédia boba que acompanha o grupo em todas as suas produções.
Algumas curiosidades sobre o filme são que parte do financiamento veio de figuras como as bandas Pink Floyd e Led Zeppelin. Outro fato é que apenas a armadura do rei Arthur é de uma malha metálica, todas as outras foram feitas de crochê pintado de prata. Por fim, os cocos foram usados para substituir cavalos pela falta de verba.
Atualmente está disponível na Netflix e tem aproximadamente 1 hora meia de duração.
OBS: Pessoas com epilepsia evitem o começo do filme.
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Há quem considere Monty Python em Busca do Cálice Sagrado a melhor comédia de todos os tempos. Há também quem não consiga compreender tamanho clamor por trás da obra. Fato é que ela fica no meio do caminho, entregando uma sátira bem pensada e por vezes constrangedora.
Recheada de referências, seu humor absurdo envelopa fortes críticas políticas e sociais de maneira leve, com ótimas tiradas e um domínio impressionante da linguagem. Entretanto, o filme não escapa de se tornar enfadonho e desconexo em algumas passagens, transparecendo os excessos do roteiro.
De qualquer forma, é preciso dar o braço a torcer: a escolha do cavaleiro com base em seu conhecimento científico sobre bruxas não deixa de ser muito atual.
Nota: 7,5
Mateus de Pina Nascimento
Engenharia Mecatrônica, 4º ano.
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É o segundo filme que eu vejo do grupo e, já esperando e gostando do seu tipo de humor, consegui aproveitar e me divertir bem. O longa tem tiradas excelentes, espremendo ao máximo o humor ácido e satírico, tipicamente britânico.
Apesar disso, o filme é realmente excessivo, quase como um experimento dos limites do besta, do patético e do engraçado. Dessa forma, foi fácil perder o fio da meada da história, apesar de seguir rindo.
O filme pareceu durar bem mais do que uma hora e meia e foi um pouco cansativo. É importante, porém, ponderar que o filme serviu de base para muita da boa comédia que ainda se vê hoje e que o grupo é genial em termos de roteiro e acidez.
Recomendo assistir, porque vale a pena conhecer Monty Python.
Nota: 8,5
Diego Roiphe de Castro e Melo
Engenharia Civil, 2º ano
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É um bom filme para ser assistido sem muitas preocupações em uma tarde qualquer e sem precisar tomar muito tempo, pois o mesmo tem duração de 1 hora e meia. Comédia besta e incrível que segue o grupo em tudo.
Nota: 7,5
Flávio Yuji Hashimoto
Engenharia Elétrica, 1º ano.
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Minha opinião sobre Monty Python em Busca do Cálice Sagrado é: o filme é legal, com algumas piadas bem engraçadas, em um nível bem grande de besteirol. Mas isso até a primeira metade do filme, pois, para mim, da segunda parte para frente, se torna um filme não muito empolgante, trazendo uma narrativa que não me cativou tanto. Então, juntando as duas partes, o filme fica bem mediano, e parece durar mais tempo do que realmente é.
Nota: 5
Persan
Engenharia de Materiais, 1º ano
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Achei o filme um tanto entediante, não consegui ficar presa em grande parte da trama e as poucas vezes que dei risada, foi por conta de uma ou outra piada suja de cenas específicas. Pode ser que eu não tenha visto um sentido muito grande pois, infelizmente ou felizmente, acabei não terminando de assistir o filme por inteiro e, posteriormente, vi algumas reviews do filme que diziam que o final fazia ele valer a pena, isso me faz pensar que talvez eu devesse dar uma nova chance ao filme e revê-lo, mas com uma perspectiva diferente e uma mente mais aberta.
No geral, até o presente momento, achei um filme entediante, com piadas ruins e muitas vezes um pouco chatas de entender, já que uma piada explicada perde completamente o sentido ao ser explicada. Não recomendo o filme para pessoas que, assim como eu, não tinham nem a mínima base de como é o filme, mas recomendo para aquelas que gostam de um humor mais quebrado e “ruim” no sentido literal da palavra.
Nota: 4
Beatriz Medeiros
Engenharia Civil, 2º ano
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Esse é um daqueles filmes que são tão ruins, mas TÃO ruins, que ficam bons.
A ideia do filme era ser uma paródia escrachada do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda e, como eu nunca li esse livro, enquanto assistia eu fiquei boiando por 90% do tempo, o que certamente exacerbou a já absurda falta de sentido que o filme tem por si só.
Eu ia dar uma nota 5/10, apenas o suficiente para passar em uma das provas da Poli, mas uma coisa me fez mudar de ideia: Killer Bunny do Minecraft. Simplesmente foda.
Nota: 5,1
Hoff
Engenharia Elétrica, 2º ano
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Monty Python em Busca do Cálice Sagrado é uma sátira longe de apresentar um humor fino e clássico da época em que foi lançado (anos 70). Popularmente conhecido pelo caráter “nonsense”, o filme lança mão de um roteiro livre, isto é, com adaptações (como é o caso do papel acústico do coco como substituto do galopar da cavalaria medieval da época), sem formalidades quanto a um início, meio e fim, comuns na maioria das obras cinematográficas. O filme traz algumas referências: o contexto arturiano da história , a rivalidade franco-inglesa, críticas ao domínio monárquico e a ridicularização dos métodos da “caça às bruxas” na Idade Média, todas abordadas com o apelo cômico, algo difícil, uma vez que se tratam de temas nada humorísticos (às vezes, até polêmicos devido ao teor político). No geral, o filme surpreende em alguns momentos por justamente provocar o riso em situações insanas, sem precisar de piadas geniais para tal fim.
Nota: 5
Raquel Brito
Engenharia Elétrica, 1º ano
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Com toda a franqueza, o filme passa longe de ser bom. Dormi por um período e não me recordo de ter visto graça em nenhuma das piadas. Eu não nutro qualquer desprezo a priori por filmes de comédia, e tenho assistido a uma sucessão de comédias românticas. Ainda assim, meu desgosto é um tanto esperado; há poucos gêneros teatrais que me agradem menos do que o teatro do absurdo.
Fundamentalmente, a questão aqui é gosto. Havendo pouco conteúdo, resta a simpatia (ou falta dela) que se pode ter pela forma.
Nota: 2
Laura Carmieletto Saran
Engenharia Química, 3º ano
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